Uma das minhas recentes aquisições no ramo dos livros e revistas foi a Female Force: Ruth Handler – Creator of Barbie. Na revista a história da criação de Barbie é apresentada de um modo diferente e em quadrinhos, o que deixa o enredo mais divertido.
A história é narrada por uma boneca, admiradora da Barbie, que conta detalhes da trajetória da boneca mais famosa do mundo, entre eles um dos fatos muitas vezes desconhecido por colecionadores e admiradores: a inspiração de Ruth na criação de Barbie.

A revista também apresenta outros pontos importantes sobre a boneca, como sua transformação ao longo dos anos, o acompanhamento de importantes eventos históricos que marcaram mudanças sociais profundas, como a luta feminista da década de 1960, entre outros fatos. Também mostra como Barbie, até hoje, é uma das bonecas mais copiadas, inspirando não só criações no ramo dos brinquedos como a vida de muitas pessoas, sejam meninas e meninos, mulheres ou homens.
Bild Lilli: a inspiração de Barbie
Mas, nem sempre Barbie esteve à frente de seu tempo. Inspirada na boneca alemã Bild Lilli (também conhecida por Lilli), Barbie “esconde” – segundo a narradora da história – alguns aspectos de sua origem. Lilli foi produzida entre os anos de 1950-1964, fruto da personagem alemã em quadrinhos de mesmo nome, criada pelo cartunista Reinhard Beuthien para o jornal Bild-Zeitung. Era considerada um verdadeiro símbolo sexual à época.


Nos quadrinhos, Lilli era ambiciosa. Além disso, suas histórias eram permeadas por detalhes eróticos, fazendo com que grande parte de seus leitores fossem homens. Após a venda da ideia para a empresa de brinquedos O & M Hausser e a posterior produção da boneca, Lilli era comercializada especificamente para adultos em bares e tabacarias.
Apesar disto, a boneca também foi usada como brinquedo para crianças, que admiravam-na pelo fato de ser uma boneca com corpo de mulher adulta, sendo possível vesti-la com peças mais realistas e repletas de detalhes.


Assim, a empresa alemã de brinquedos iniciou a produção de móveis e outros acessórios no mesmo tamanho de Lilli. Chegou a ter certa fama, sendo comercializada para outros países, incluindo os EUA. A partir de então, imitações começaram a ser produzidas por empresas de Hong Kong, Espanha, inclusive por norte-americanas como foi o caso da Mattel.
Em viagem a Europa em 1956, Ruth Handler adquiriu diversos modelos de Lilli e produziu uma versão diferenciada, apesar de seu traço inicial ser bem parecido com a boneca alemã. Barbie fora apresentada na NY Toy Fair em março de 1959 e, a partir de setembro do mesmo ano, vendida ao público (mesmo sob a alegação de outros diretores da empresa e de empresários do setor de que seria um “fracasso”, o que constatamos até hoje que é um verdadeiro sucesso!). A empresa de brinquedos norte-americana Louis Marx and Company adquiriu os direitos de produção de Lilli na mesma época, e tentou processar a Mattel por quebra de patente, porém sem sucesso. E Barbie acabou por se manter até hoje, enquanto Lilli é apenas um resquício do passado e uma peça muito rara para colecionadores que possuem exemplares dela.




Em biografias autorizadas a respeito da história de Barbie, porém, a versão sobre o fato é outra. Ruth já teria tido a ideia de produzir uma boneca com corpo adulto e roupas e acessórios variados antes mesmo de viajar à Europa e encontrar Lilli. Admite-se que uma foi inspiração da outra, porém sem revelar determinados pontos, como é o caso do lado pornográfico de Lilli. Verdade ou não, é inegável que, ao compará-las, ambas as bonecas são muito semelhantes.
Com desenhos de Neil Alexander e roteiro de Tara Broeckel, a revista Female Force é redigida em inglês, e vendida na Amazon por 1,99 dólares (versão digital para Kindle) e 3,65 dólares em papel. Eles fazem entrega para o Brasil. E como os livros não são tarifados, não corre o risco de receber taxas na alfândega. Já comprei muitos livros por lá e nunca tive problemas.

Junto com a revista também comprei dois livros e calendários 2012 super fofos: os livros The Good, the Bad, and the Barbie, por 14 dólares e Barbie Around the World – que já mostramos aqui – por 20 dólares e o calendário de parede da Barbie, com croquis de Robert Best por 11,20 dólares cada. Mas apresento essas outras novidades em uma outra oportunidade 😉
Na minha opinião a lili não foi a inspiração da Barbie ela viu que a Barbara ainda brincava com bonecas na adolescência mais ela gostava mais das bonecas de papel que era adultas e dava para trocar a roupa no incio ela tinha tentado fabricar a barbie mais não deu certo quando ruth viu bild lili ela retomou com força a ideia da barbie e deu no que deu.
Nossa!! Eu quero uma Lilli também!!!! 🙂
Maravilhoso Post;tambêm adoro comprar livros da Barbie;inclusive tenho o” Around the World”tambêm e já o lí e relí varias vezes.Sou apaixonada pelos meus livros da Barbie e tenho por eles o mesmo carinho e cuidado que tenho pela minha colecao.Esse calendario da foto é muito lindo;eu o ganhei de brinde ao comprar a minha Barbie Gracie Kelly e fiquei muito feliz com o mimo recebido.
Abracos! 🙂
Parabéns pelo post!!! Muito bom!!!
Oi, eu conhecia a história do criador da Barbie ea versao anterior do Lilli. De qualquer forma o livro sobre a história é sempre uma compra interesante. Parabens
Muito bom! Essa revista deve ser um máximo! Adorei a idéia de “quadrinhos” da Barbie!
Parabéns pelas aquisições!
Bjs!
Muito parecidas, mas a Barbie é mais bonita, sem contar que, a Lilli não podia trocar de sapatos, pois eram moldados nos pés. Aí não adiantava nada ter roupas legais sem sapatos para combinar. Abrçaos!!!!
Que legal Sam!
Sempre quiz ver imagens desta boneca alemã já que a Barbie foi baseada na própria e como foi, ein? são quase idênticas! Amei este post, muito bom!
Parabéns pelo blog,
Magda.
O calendário e os livros com certeza foram uma boa compra 🙂
Seus posts são sempre super completos, bem redigidos e interessantes. Sou sua fã, Sam. rs
Beeijos ;**
A Barbie era tipo a gêmea boazinha, pura e americana da Lilly.